A Noite do Chupacabras

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Desnecessário dizer que não é um filme para qualquer um, ele agradará mesmo os fãs do trash. Mas quem puder se livrar dos preconceitos e der uma oportunidade ao filme provavelmente não irá se arrepender.

Apesar de uma temática um pouco diferente o filme forma uma trilogia com os filmes Mangue Negro (2008) e Mar Negro (2014), todos cria de um tal Rodrigo Aragão, atualmente o melhor nome do terror/trash nacional. Ele é praticamente um faz tudo, editor, diretor, roteirista e desenvolvedor de maquiagem e efeitos especiais.

O filme foi a prova de que Aragão se especializou em fazer filmes interessantes com poucos recursos, enquanto tantas porcarias recebem milhões de incentivo, do governo inclusive, e geram resultados pífios.

Nas atuações, apesar de algumas serem fracas e alguns palavrões serem gratuitos, nada contra palavrões, mas alguns soam meio forçados. Destaque para o ator e diretor Petter Baiestorf que aqui faz um personagem icônico, digno de ser lembrado.

Vemos aqui uma disputa mortal entre famílias que apesar de rivalizar um pouco com o monstro acaba por tornar a película ainda mais interessante e menos enjoativa. Mérito do roteiro que consegue contextualizar bem a motivação dos personagens.

Como sempre digo, filmes nacionais que não sejam romance/comédia já merecem de cara uma estrela, aqui devemos outra pelos excelentes resultados obtidos com tão poucos recursos.

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