Diz o dito popular que: Errar “uma vez” é humano; mas errar “duas vezes” é burrice. Pois, vejo apenas duas explicações possíveis para a atual equipe da GovernANTA, ou são burros ou são sadomasoquistas.
E não é que mesmo sabendo da atual revolta da população com todas as lambanças já realizadas até agora, nem vamos mencionar a roubalheira, e além de estar cientes da má vontade do congresso em aprovar medidas que possam ser vistas na mídia como prejudiciais a população, este governo ainda tem a coragem (leia-se cara de pau) de propor a volta da CPFM.
Realmente, não é fácil entender o motivo do guverno ter feito a opção de voltar a falar neste imposto mardito, pois não é preciso ser Mãe Dinah para saber que a proposta está fadada a derrota. E claro este guverno passará vergonha em público mais uma vez, já que é visível que a proposta de MP para recriação do imposto será fatalmente derrotada no congresso.
Considerando a habitual habilidade de marketing que o PT teve para se reeleger ao longo dos anos, parece que o departamento de marketing do planalto não funciona pós eleição, provavelmente porque teve o concurso cancelado devido à cortes de gastos.
Esperando gerar uma receita anual de R$ 32 bilhões aos cofres federais, hoje o governo Deelma encaminhará ao congresso a proposta para volta da CPMF.
Relembrando para os esquecidos, a Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras – CPMF foi um imposto com aliquota de 0,38% que existiu até 2007 para cobrir gastos do governo federal, diziam eles que com projetos de saúde. Agora, o guverno propõe cobrar uma alíquota de 0,2% sobre todas as transações bancárias de pessoas físicas e empresas com o “pretenso” objetivo de cobrir o rombo da Previdência Social.
Serão afetados pela mardita todas as pessoas ou empresas que transferirem qualquer valor por meio dos bancos e instituições financeiras. Isso vale tanto para quem saca o dinheiro do caixa eletrônico quanto para quem paga uma conta de telefone via boleto bancário ou a fatura do cartão de crédito.
Pois é, vamos logo correr na loja para comprar um colchão novo, de modo a acomodar a grana que iremos retirar dos bancos. Parece me esta a solução mais sensata caso a recriação da CPMF seja aprovada. Vai ver o biso tinha razão.